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quarta-feira, 30 de março de 2011

DENGUE? QUE MAL É ESSE? - PARTE 1

Olá, temos vivido momentos de angústia com um "pequeno" terror, é o fantasma da DENGUE.  Quem nunca ouviu falar nessa doença? Ou ainda, quem nunca ouviu falar das medidas preventivas acerca dela? A verdade é que muito se fala, mas pouco se tem incorporado a necessidade de prevenção que deve partir dentro de cada EU. 
Apresentarei a seguir um pouco de conhecimento sobre esse mosquitinho que tanto nos atormenta e que muitos estragos tem feito em nossa sociedade.
Dividirei o conhecimento em dois módulos, PARTE 1 e PARTE 2, pois se tratando de um assunto com tanta importância, é necessário informar a respeito dele com cautela para não gerar nehnum tipo de pânico e, ao mesmo tempo, poder tirar dúvidas, caso haja.
A identificação precoce dos casos de dengue é de vital importância para a tomada de decisões e implementação de medidas de maneira oportuna, visando principalmente evitar óbitos.
A organização dos serviços de saúde, tanto na área de vigilância epidemiológica quanto na prestação de assistência médica, é necessária para reduzir a letalidade por dengue no país, bem como permite conhecer a situação da doença em cada região.
É mandatória a efetivação de um plano de contingência que contemple ações necessárias para o controle da dengue em estados e municípios.
O mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti, foi introduzido na América do Sul através de barcos (navios negreiros) provenientes da África, no período colonial, junto com os escravos. Houve casos em que os barcos ficaram com a tripulação tão reduzida que passaram a vagar pelos mares, constituindo os "navios-fantasmas".
A dengue é uma doença infecciosa causada por um arbovírus que ocorre, principalmente, em áreas tropicais e subtropicais do mundo, inclusive no Brasil. As epidemias, geralmente, ocorrem no verão, durante ou imediatamente após períodos chuvosos.
O ciclo do Aedes aegypti é composto por quatro fases: ovo, larva, pupa e adulto. As larvas se desenvolvem em água parada, limpa ou suja. Na fase do acasalamento, em que as fêmeas precisam de sangue para garantir o desenvolvimento dos ovos, ocorre a transmissão da doença.  O seu controle é difícil, por ser muito versátil na escolha dos criadouros.

A classificação adotada para diferenciar os diferentes tipos de apresentação é: FONTE:
¡DEN-1
¡DEN-2
¡DEN-3
¡DEN-4
ESPECTROS CLÍNICOS
Na dengue, a primeira manifestação é a febre, geralmente alta (39ºC a 40ºC) de início abrupto, associada à cefaléia, adinamia, mialgias, artralgias, dor retroorbitária, com presença ou não de exantema e/ou prurido. Anorexia, náuseas, vômitos e diarréia podem ser observados por 2 a 6 dias.
Alguns pacientes podem evoluir para formas graves da doença e passam a apresentar sinais de alarme da dengue, principalmente quando a febre cede, que precedem as manifestações hemorrágicas graves.
As manifestações hemorrágicas, como epistaxe, petéquias, gengivorragia, metrorragia, hematêmese, melena, hematúria e outros, bem como a plaquetopenia, podem ser observadas em todas as apresentações clínicas de dengue.
É importante ressaltar que o fator determinante na febre hemorrágica da dengue é o extravasamento plasmático, que pode ser expressado por meio da hemoconcentração, hipoalbuminemia e ou derrames cavitários.
No Brasil, já foram encontrados da dengue tipo 1, 2, 3 e 4.  O vírus tipo 4 não era registrado no País há 28 anos, mas em 2010 foi notificado em alguns estados, como o Amazonas e Roraima e atualmente também no Rio de Janeiro.
A dengue tipo 4 apresenta risco a pessoas já contaminadas com os vírus 1, 2 ou 3, que são vulneráveis à manifestação alternativa da doença.
OS SINTOMAS
¡Dengue Clássica
§Febre alta com início súbito.
§Forte dor de cabeça.
§Dor atrás dos olhos, que piora com o movimento dos  mesmos.
§Perda do paladar e apetite.
§Manchas e erupções na pele semelhantes ao sarampo, principalmente no tórax e membros superiores.
§Náuseas e vômitos·
§Tonturas.
§Extremo cansaço.
§Moleza e dor no corpo.
§Muitas dores nos ossos e articulações.
¡Dengue hemorrágica
§Os sintomas da dengue hemorrágica são os mesmos da dengue comum. A diferença ocorre quando acaba a febre e começam a surgir os SINAIS DE ALERTA:
§Dores abdominais fortes e contínuas.
§Vômitos persistentes.
§Pele pálida, fria e úmida.
§Sangramento pelo nariz, boca e gengivas.
§Manchas vermelhas na pele.
§Sonolência, agitação e confusão mental.
§Sede excessiva e boca seca.
§Pulso rápido e fraco.
§Dificuldade respiratória.
§Perda de consciência.

SINAIS DE ALERTA

¡Dor abdominal intensa e contínua.
¡Vômitos persistentes.
¡Hipotensão postural e/ou lipotímia.
¡Hepatomegalia dolorosa.
¡Hemorragias importantes (hematêmese e/ou melena).
¡Sonolência e/ou irritabilidade.
¡Diminuição da diurese.
¡Diminuição repentina da temperatura corpórea ou hipotermia.
¡Aumento repentino do hematócrito.
¡Queda abrupta de plaquetas.
¡Desconforto respiratório.

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

¡Considerando-se que a dengue tem um amplo espectro clinico, as principais doenças que fazem diagnostico diferencial são:

§Doenças exantematicas (sarampo, rubéola, citomegalovirose)
§Hepatites virais
§INFLUENZA
§Febre amarela
§Pneumonia
§Infecção urinaria, meningococcemia
§Leptospirose, malaria, salmonelose
§Farmacodermias e alergias cutâneas.
¡ Outros agravos podem ser considerados conforme a situação epidemiologica da região.


PREVENÇÃO



  • Ministério da Saúde _ BRASIL.

O Mosquito Aedes aegypti mede menos de um centímetro, tem aparência inofensiva, cor café ou preta e listras brancas no corpo e nas pernas.
Costuma picar nas primeiras horas da manhã e nas últimas da tarde, evitando o sol forte, mas, mesmo nas horas quentes, ele pode atacar à sombra, dentro ou fora de casa. Há suspeitas de que alguns ataquem também durante a noite.
O indivíduo não percebe a picada, pois no momento não dói e nem coça.

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